segunda-feira, 31 de dezembro de 2012

SOPRANO(SOPRANO!) - dicionário wikcionário

Medusa
Minh'amada Medusa é mortal,
a consonar com o silogismo
do "Corpus aristotelicum",
que ora, ora no meu cantar
eivado de cantares:
que o ser se desmancha no ar,
evola-se do corpo desalmado
evoluindo em espirais
sem ais ou quaisquer alongamentos mais.
Momentos de movimentos finais
nas pastorais em sinfonias corais
escritas pelo poeta em hora de aedo.

Ademais, o ser se dissipa,
literalmente e naturalmente
restando o corpo aos vermes,
que dançam seu tanto de tango,
e os ossos para o tempo roer
( o tempo é um rato! :
um roedor pertinaz,
perspicaz, assaz na perspectiva
suspicaz  de "Mickey Mouse",
habitante do mundo imaginado,
paginado, desenhado,
jamais desdenhado
até que se vá
o dente do siso
no boticão do odontólogo.
Dentista era Tiradentes,
aquele inconfidente.
(Loquaz, mordaz, falaz, rapaz...,
ao "surrupiar" da boca
um sopro de assovio
de flauta natural
em Pan refugiado do mito?!)).

A Medusa que respiro,
que me sopra o ar
com o oboé em ostinato
na pastoral de Beethoven,
pode deixar de mover
a alma dos gases nobres ou pobres,
ricos ou de bico
e expirar na nova sinfonia,
sua cobra coral,
para a Cleópatra que é
junto ao ser da Medusa,
sem blusa...
em flor difusa
que acusa
a volição, a volúpia
da Harpia, no gavião pedrês,
macho e fêmea criados
para a hora crítica da  paixão
com Cristo ou sem Cristo...
na unidade dos corpos
- e penas!
que dão o voo
e a dor em contraponto,
fuga da vida,
anúncio, anunciação...
- núncio da morte
e signo de vida.

Se a Medusa, que em meu corpo
é terra e água do mar,
parar de respirar
e com seu sopro de oboísta
mover céus e terras
pela atmosfera que cria em mim,
ficarei sem alma,
sem "atmosfera" para insuflar os foles
que tocam a música da vida
originária da Musa que é minha Medusa:
a Musa de revoltas madeixas
ao vento boreal
que os despenteia
em meia teia de aranha.

Sem a presença dela
dando alma à minha atmosfera
ficarei sem esfera
e sem Era geológica;
passarei  a inexistir
ou a existir sem vida,
mero ente sem ser,
pois a minha vida
é toda este amor
pela cabeça, pelo corpo,
pela alma e pelo ser da Medusa,
que é minh'alma,
- minh'alma até no miado do gato,
no chiado e correr arisco do rato
que tem uma cota de tempo
- no próprio tempo!,
ao menos em  castelos de "Castilha"
e em Andaluzia,
que sem Medusa
não luzia,
não luziria,
não luzirá
e não há-de luzir,
porquanto o universo se apagaria
e o cadinho estelar
morto sem seu "ar",
( oriundo de um oboé "soprano"(soprano!)
soprado do plano de um imaginário
País das Maravilhas sem Alice,
não aliciado(aliciado!, por Alice!?...),
escureceria ainda mais
o carvão-de-escuridão,
a hulha  da noite sem fim
para mim
já (jaz!, Jazz) com a alma negra
sem o oxigênio das narinas dela,
da minha Medusa,
meu oboé, minha oboísta solista!

 

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sábado, 22 de dezembro de 2012

SISO(SISO!) - etimo etimologia wikcionário


Um poeta nem sempre,
nem sempre-vivo,
nem-sempre-vivo
na sempre-viva vida,
quiçá, assaz vivaz,
quando muito,
usa do chiste:
outro chicote,
na chacota, chalaça,
na massa atômica,
molecular, nuclear...

Chiste, não xisto,
que existe
(eu existo,
"logos" penso,
apenso o senso)
para açoitar,
açodar, acicatar(acicatar!)...
Acicate.

Todavia, quando fala da planta,
diz da botânica
( o bardo se espreguiça
em saltério na botânica)
e mais que a botânica
aborda a biologia viva na enguia,
discorre córregos que correm
em corredeiras de águas sombrias
a buscar a cássia
vegetal feito em água de dentro,
por dentro, água nuclear,
eucarionte fonte
de mel e leite
no jardim de dentro do ser,
à espera das hespérides,
buscando a origem da vida,
a alma na glicose,
a mãe no ventre
onde pisou primeira terra
prometida, em embrião e feto,
o aedo que produziu a gesta
e a besta
- na fera e no artefato.

Oh! o feto arbóreo!,
boreal no vento
( Bureau na política paleolítica
em pálido estágio de pedra ),
no vento que venta
que vem e vai
varre e inventa
no que venta
nas ventas do derviche
que gira, roda,
revoluteia em teia
de aranha
que arranha
o arranha-céu
com garras felinas
fincadas no flanco
da abóbada celeste (- Alceste!)
que veste a leste
e a oeste deste itinerário
descoberto, desvelado...
posto ao oposto
do homem que velou
em tese do intelecto
ou mero ato físico ( ou tísico?)
do feto desarvorado
em abrupto aborto
torto morto
hirto no horto
caído da queda do anjo decaído
- pois folhas são
quais anjos,
iguais a arcanjos,
penduricalhos em árvore
de folhas caducas,
caduciforme, não-perenes,
infensas a não-queda
sem para-queda...

Quando canta a flor na mulher
canta a floresta negra,
o rapsodo, o trovador,
que encanta o canto
no chão do cantochão
com folhas amarelecidas de outono...
canto o chão!
aonde ela pisa
lisa de Elisa, cartão Visa
net.
(Não é, meu neto?!).

Ah! há a floresta de bétula
- noiva de branco,
mas não a mulher alheia,
a feia alheia,
bela na inversão da paixão
que espia e expia
os meus olhos
em expiação de espião.

Folhas escritas em versos,
cantadas cantatas
em liras de Marília de Dirceu
ou do pastor apaixonado,
perdidamente apaixonado
pela bela árcade,
longe da Arcádia,
errando pelos campos e vales
e prados e riachos
com pés descalços n'água límpida
do arroio em arroz
plantado
no que o olho é verde
ou negro na amada
que olha do escuro
da noite na alma
de Joan Miró
em  mulheres noturnas,
Chopin em noturnos
e São João da Cruz
no claustro silente
penitente.

Sim, a Cássia,
acácia...:
a Cassia, no espartilho da flor amarela,
é uma mulher
e uma árvore da vida :
A árvore que doa,
dota, adota a vida
corrente rio na seiva
e refletida pelo espelho do sol
no Narciso a se mirar
na sacarose,
maltose, lactose...
que são o que é o mel
no verde vegetativo
em sistema nervoso
( um rio em verde
à jusante e à montante
pelo corpo do poeta)
tocado pelo violinista verde
em ósculo com a música
e a musa do azul
- do azul violinista do anil,
na anileira em floral
de Bach frugal,
fuga de Bach,
- Bach fisioterápico
em pico de capitalismo
picante
sem marca de Marx.

Não posso dizer
do amor que sinto
nem a que venho
porque vivemos,
minha bela,
sobre a pressão das palavras
- sobrevivemos sob a prisão das palavras:
O mundo é uma prisão de palavras...
ergástulo em palavras,
letras de lei,
signos de reis,
insígnias, símbolos de imperadores
- dos horrores políticos
perpetrados sob sol e chuva,
noite e lua
no anel da menina bela,
ancha do anjo da verdade:
ancho o peito no seio,
coração palpitante
de vida e amor,
que é mais vida
- e mais amor
e...

Um poeta
ou ensaísta à vista
nem sempre usa de chiste
- chiste que existe
para açoitar os lombos
dos quilombos,
dos gongos, bumbos...;
contudo, quando fala da planta
- que planta!
fá-lo no "logos" da botânica
ao nu do olho
fincado na raiz
de botànica agônica
que, destarte, de certo disserta
sobre a cássia ( "cinnamomum cassia "),
Cássia-imperial ("Cassia fístula"),
buscando a fonte da vida
na alma de fronte à glicose,
especulada em Narciso,
e a mãe na madre,
na madressilva....,
onde provou primícias da terra :
Gaia, Gaya, galha! :
Gea, Géia (geléia!), Gê, geada...

Uma mulher
é uma árvore da vida
e do conhecimento do bem e do mal
do zen e do mel
do fel e do véu,
mas uma mulher
por bela e doce
tem sempre um travo
amargo
que vegeta e é vegetal
no sistema de nervos
com autonomia inata,
lei nata,
no leite, leito e flor fosca,
tosca em tosa de olho
que a vê
tosa musgosa.Glosa(glosa!).

A mulher (e o jacaré)
é a árvore que doa a vida,
doa a quem doer!
- Vida corrente curva na seiva
e refletida pelo especto solar
no Narciso em glicogênio
tocado pelo violinista verde
em ósculo com a música do azul
violinista do anil).

Os poetas arcaicos(arcaico!)
e os árcades (da Arca da Aliança!...)
não nativos,
mas inativos, da Arcádia,
usavam nomes mimosos
de Marília, Natércia e Beatriz
para formosuras casadas
em suas travessuras.

Em sua botânica,
na botânica na mulher,
(e falo da raiz do homem
que é a mulher,
sem tocar a cítara
do amor platônico
nas canções sem Musset :
musselinas em musas
e músicas em poesia
que Lia lia antes de Raquel)
- no sistema vegetal da mulher
o homem no hímem cata a vida
na folha virada para dentro
do olho interior
do ciclope cíclico
que olha para o fundo
do abismo profundo
que a mulher
às vezes é
na paixão sem Cristo
do natal triste
de um monge que existe
para parodiar...

(parodiar o ar!).
 
Houve um arrulho de amor,
que houve!...
Depois ouve o chiste,
bem triste
do amor que foi
morrer no desterro
do desprezo,
no menoscabo
que apagou a paixão 
pela mulher  em pelo,
sem apelo,
pois o desmazelo dela
fez daquele que antes a amara
no verdejar da Cassia,
na gare do violinista verde
quando o tempo
não tocava o escuro
no coração partido,
não mais partilhado,

prantear o rocio 
que corre no alazão da madrugada
rota e sem rota ...

Isto é de dar a pena
- tanta pena!...
do amor que saiu de cena
por uma quantia pequena,
irrisória,
indigna de riso,
infensa ao siso(siso!),
maculada pela mancha
que não manha
o Canal da Mancha,
nem tampouco macula
o imaculado coração
do perdão,
pois este amor 
é maior que o coração
"encouraçado"
dos que se amam 
sem remédio e sem veneno
de mamba negra. 

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domingo, 16 de dezembro de 2012

EUCARISTIA(EUCARISTIA!) - verbete


A escrita é uma dança com os dedos
e a mão que quer e acaricia :
- a carícia
na carestia,
na velha tia
e na eucaristia(eucaristia!)
que toda tia gosta
e de mãos postas!
- posta a mesa
para o glutão(glutão!)
e para a comunhão
com Cristo,
nosso Senhor.

A pintura outra dança
no mover da mão
a braço com o abraço
do braço com a tela...
Bela, a fricativa na boca,
sibilante,
uvulares,
labiodental...
na dança
com língua
de Sancho Pança
e Dom Quixote
no mote
e no bote da serpente
enrodilhada dentro do bote rio abaixo,
a sibilar
na sibila (sibila!),
na pitonisa,
na píton
e em Pitágoras :
agora sem Ágora).

A mão dança nos dedos
ao desenhar o arco
do triunfo
que é uma dança no papel
do arquiteto
que a passa
em contradança
ao papel papal
que nem de uma papisa
- no papiro
tem o signo
onde giro eu
- eucarionte
ontem e tresontonte
do ventre livre
ao Monte Carmelo
hoje em um monte de caramelo
ou um amontoado de machimelo
em toada doce
de iguaria sem igual
para massagear os dentes
de leite das crianças
em danças
de infante
grimpante
e bactérias
quase etéreas
no lado invisível
do mundo cão pastor :
"Canis Minor",
"Canis Major"
a consonar com o céu
sem o anil vil,
metal, metálico.

O pensamento é uma "dançarina"
- uma bailarina
descrevendo senóides
pelo senos,
co-senos séculos fora.

As Três Graças de Canova,
Boticelli... : O pensamento é...
as Três Graças!
- e um bailarino
no filósofo-filólogo Nietzsche
que de ditirambo em ditirambo,
aforismo em aforismo,
até o desaforo!,
se dizia um dançarino,
porquanto salta o pensamento
aos olhos,
no caprídeo deus Pã,
desenhado, desdenhado,
e em ondas senoidais
quais peixes que tais
se acham em nado
( que nada!)
na cascata do rio São Francisco
de água santa e benta,
água com madeixas encaracoladas
pelos cabelos das sereias
e das medusas
descendo a cachoeira
que pranteia
o amor feliz
e infeliz
de minha avó,
em algum lugar
da não-Mancha
ou da não-Manchúria, quiçá,
de cujo nome
prefiro olvidar-me,
ou deixar descer
ao olvido,
sem ouvir
o rio letes
a bailar no leito,
lento, silente e sem leite,
aonde vamos em descenso
a braços com o barqueiro Caronte
em barcarola funesta,
que levara Menipo,
segundo o segundo evangelho da Menipéia,
vetusto apócrifo ,
não meu, nem teu,
nem do ateu, nem do arameu,
nem de Orfeu...

A filosofia
e a poesia
é toda uma dança,
o mito em rito,
que dança é
e dança vivendo,
na mostra de saúde,
enquanto há vida...;
pois "enquanto há vida
há esperança", de dança!,
de amor!..., dizia minh'avó,
em sua fé,
antes do mundo acabar nela,
desmoronar a alma
dentro dela.
Todavia,  se há esperança,
há esperança que salve
o verde que brota
no sistema vegetal,

sistema verde
que nutre e repara a vida,

dá alma à alma... :
Sim, há  esperança que salve
e isto não é um fato,
mas um ato humano,

pois os fatos
já estão mortos
e embalsamados
sob os signos da história.

A esperança
é um ato humano;

ato este que produz  esperança :
"SPE SALVI facti sumus",
dança a carta encíclica(encíclica!)
do papa Bento XVI
na mão e no pensamento
do santo padre :
sumo pontífice.

 
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domingo, 9 de dezembro de 2012

CINAMOMO(CINAMOMO!) - dicionário wikdicionário wikcionário

Cássia-imperial (Cassia fistula)
A flor caminha bastante
- é caminheira, andarilha,
enquanto brilha a trilha,
milha a milha,
jardineira, arqueira...
cuja flecha é a semente
atirada à maneira de projétil(projéctil!)
lançado com a funda ou a besta
- plantado os pés ao solo de trompas(trompas!)
para aquilatar a porfia
que havia, e se afia,
ainda na fiandeira de hoje,
entre Davi e Golias,
desiguais rivais
não fosse o fundo da funda
fundo ...
Aliás, aliada a Jacó e Javé,
Raquel e Lia,
Sansão e Dalila,
a porfia lilás
das liliáceas(liliáceas!)
amarelas ("amaryllidaceae, "amaryllidaceae!") no lírio
e rubras...- de cólera! -
no anum  que descobri
num vibrião colérico.    

Vai, vai, vem  pelo caminho do bem
do sim e do amém :
azul carmesim amarela
- de um amarelo mais vivo
que  o pintado nas asas das borboletas
- amarelas
velas em asas navegando no ar,
naves, planadores...

Vai, vai e vem no vaivém das estações
pela "Via Cassia"
em castiço latim
para a acácia
silente ente verde
não cantarolar .

Escala morros, penhas,
e entre as brenhas está
com amor de flor :
a flor!
que pára para abelha se melar toda (tola!)
no todo do mel sem apicultor (tolo!),
mero ator econômico
no seu "Encomnium Moriae"
em quotas no quotidiano. 
 
("Spe Salvi" caso seja a personagem
divina, mesmo na comédia média,
mediada de imediato
pelos atos do poeta
no palco dos signos 
e símbolos, enquanto escritor;
farsa escrita para ser inscrita,
ínsita no espírito da tragédia grega
que se nutre do néctar da flor
e dos deuses mitológicos :
"flores do mal"-estar mental
e do "Mal do Século":
A tísica ou o tísico?!... 
O néctar! Ah! o néctar dos deuses!
- um maná na glicose
que se representa em corpo feminino
no corpo formoso
ou em formação de formosura 
onde abunda a glicose
armazenda em amido(amido!) e lípídios,
que alimenta o menino e o homem
de corpo e alma
e lhe dá um sopro de oboé
no espírito que, só então,
entoa desde antanho
a canção da vida  
em letra e música 
na musa de Alfred de Musset
que carregava impertérrito(impertérrito!)
a carga do "mal do século"( em confissões!);
pretérito mal,
com mérito e ritos,
ritmos de poesia romântica
carregada de sândalos (sândalo!)("Santalum album")..

A flor pisa o solo do caminho com sementes
e leva um caminhão
- de flores
da bonina ao miosótis
a peregrinar à Meca.

A flor caminha bastante
- é caminheira, andarilha,
jardineira, arqueira
cuja flecha é a semente
atirada à maneira(maneirismo!)de projétil
lançado da funda ou da besta
ao solo de trompas.

Vai, vai, vem  pelo caminho do bem
do sim e do amém,
do vai e vem, no vaivém 
de "As Primaveras" 
obra poética de Casimiro de Abreu :
azul carmesim amarela
- de um amarelo mais vivo
que  o pintado nas asas das borboletas
- amarelas
velas em asas navegando no ar,
naves, planadores...
cheirando o nariz do cinamomo(cinamomo!)
esparso no espaço que é ar a respirar
(Este o espaço!) :
"Cinnamomum cassia"
ou "Cinnamomum aromaticum"...:
madeira doce,
qual água doce,
dulcíssimo mel...

(És, Cassia, melhor que Ester
contra o Grão-vizir...
ó estrela Vésper!
- mais bela que Vênus
aglutinada na palavra
que refaz na vista
o planeta da deusa romana
em Estrela d'Alva,
da minh'alva
e minh'alma,
que não é minha,
mas tua, tua, toda tua,
no que atua
a tua alma
que minh'alma é
e ama a mar oceano 
sem fim de água azul...
- verde de palmeira
a bater as palmas
ao saber do amor inato
entre dois seres
que não podem viver em dueto,
mas sim em uníssono :
um só sono
e um só sonho.
Minh'alma não é alma
sem a tua alma!
- Sem a tu'alma
minh'alma é alma-de-gato(alma-de-gato!),
ave passariforme meramente,
da ordem menor dos frades mendicantes:
frade mendicante... 
com a alma no gato!
- sou sem ti
sentir!
- por perto do caminho a pé.  ).

A flor pisa o solo do caminho com sementes
e leva um caminhão
- de flores
da bonina ao miosótis peregrino(peregrinos!)
- em peregrinação à Meca,
 rumo à Meca.

E que chova potes
no chapéu do miosótis!

French horn.jpg

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terça-feira, 4 de dezembro de 2012

MERCAR(MERCAR!) - verbete

Cássia-imperial (Cassia fistula) A flor caminha bastante
- é caminheira, andarilha,
jardineira, arqueira...,
cuja flecha é a semente
atirada à maneira de projétil
lançado com a funda ou a besta
- plantado os pés ao solo de trompas

(e trompas! - de Falópio...)
para aquilatar a porfia
que se afia
entre Davi e Golias...

Vai, vai, vem e vem no vento, a flor,

 pelo caminho do bem
do sim e do amém, vai e vem :
azul carmesim amarela
- de um amarelo mais vivo
que  o pintado nas asas das borboletas
- amarelas!
- amarelas velas em asas navegando no ar,
naves, planadores...
Vai, vai e vem no vaivém das estações
pela "Via Cassia"
em castiço latim,

casta Cássia, Cassiopéia :
vestal no céu noturno
no piano de Chopin,
num estudo para piano
batucando a noite
que cura a escura ferida 
da ave (Maria!) na ventania...
da mariposa na chuva fina...      

Escala morros, penhas,
e entre as brenhas está,
com amor em flor, 

- a flor! :
- a flor para-abelha! :

para abelha  se melar toda (tola!)
no todo do mel sem apicultor (tolo cultor!):
mero ator econômico

ao mercar (mercar!).

("Spe Salvi", entretanto, 

 caso seja a personagem
divina, mesmo na comédia,
nos atos do poeta,
escrita para ser inscrita,
ínsita no espírito da tragédia grega,

que é a fina flor da sabedoria humana,
par com a Bíblia Sagrada :
obra profana e sacra.
O ser humano é a tragédia grega
e a comédia de Aristófanes, Dante...
Mas em ufania, epifania... 
está nos Testamentos,
testemunhas da história :
a história do homem 
com esperança em Deus:
esperança salvífica! :
economia da salvação ).

Vai, vai, vem  pelo caminho do bem
do sim e do amém :
azul carmesim amarela
- de um amarelo mais vivo
que  o pintado nas asas das borboletas
- amarelas!
- amarelas velas em asas navegando no ar;
naves, planadores...
cheirando o nariz do cinamomo(cinamomo!)
esparso no espaço que é ar a respirar
(Este o espaço!) :
"Cinnamomum cassia"
ou "Cinnamomum aromaticum"...:
madeira doce,
qual água doce,
dulcíssimo mel...
(És melhor que Ester
contra o Grão-vizir(Grão-vizir!)...
ó estrela Vésper!
- mais bela que Vênus
aglutinada na palavra
que refaz na vista
o planeta da deusa romana
em Estrela d'Alva,
da minh'alva
e minh'alma,
que não é minha,
mas tua,
no que atua,

Cássia dos cinamomos!).

A flor pisa o solo do caminho com sementes
e leva um caminhão
- de flores
da bonina ao miosótis
a peregrinar à Meca.

E que chova potes
no chapéu do miosótis!

French horn.jpg

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sábado, 1 de dezembro de 2012

SANTARRÃO(SANTARRÃO!) - etimologia etimo dicionário

Meu tio-avô tinha um carro antigo
preto, daqueles tipo manivela,
mas já sem manivela (manivela!),
cujo motor fazia um ruído de gente gargarejando
com romã e água :
glute glube "gluve"
gargarejava o motor
( Será por isso que amo carros antiguados,
daqueles do tempo do dele?!)

Ele era alto, magro, moreno ao matiz  da melanina
ao "andalus" ( Al-Andalus")
dos povos de Espanha
( meu pai se dizia de Mar de Espanha!),
dos mouros, moçárabes de Granada,
contido em sua aparente frieza inacessível,
de pouca fala
não desperdiçava uma palavra,
introvertido,
calmo, frio ( frio?!) médico e homem
tal qual meu avô,
seu irmão,
que não conheci,
não sei do temperamento,
se quente, se frio, se morno,
se extrovertido ao modo do jargão de Jung,
porque morrera num desastre de avião :
teco-teco, imagino,
quando minha mãe orçava pelos seus quinze anos!
( Por isso tenho medo de entrar em avião
e fascínio por jato supersônico
rompendo a barreira do som
suspenso no ar da manhã de abril...?!
E estudei medicina desde tenra idade,
autodidata (autodidata!),
e em  menino inventava remédios
para as galinhas
e operava os pés lacerados dos galináceos?!
Seria rito genético
estudar com afinco genética,
ornitologia, entomologia, psicologia...
 desde os 8 meses de idade?!
Fábio de "faber" não crê,
mas Fábio de "bio"
- "sábio".)

Morava a um filete de luar de casas
lá de casa,
nem mais quadra ou quasar.
Vivia amancebado com uma mulher gorda,
muito branca, de voz roufenha,
simplória como a glória
de um homem.

Ele me parecia velho,
mas aos quinze anos
quem não é olhado como velho pelo jovem?!
( Esta a alteridade do mancebo
com a Ancião dos anos?!...).

Devia orçar  (virar a proa do veleiro brigue

- veleiro brigue antes da arribar )
pelos cinquenta a sessenta anos,
o velho veleiro brigue.

Não sei se fora casado,
se tinha filhos;
com a mulher com quem coabitava
não os tinha.

À época eu não sabia
que ele era meu tio-avô.
Acho que quase ninguém sabia
e aqueles que tinham ciência do fato
mantinham a discrição do tempo
que fazia o ser do homem
costurado com o contexto temporal :
Costumes costurados ao homem de antanho.

Ele se estabelecera num consultório,
que era uma antiga vivenda,
frente à praça da Matriz
onde havia uma escultura de Cristo
toda branca de  lua no meio dia,
parecendo lua pintada da "cor" de nuvem branca...
a alguns passos do paço do caís,
que era um mirante para a areia alva,
duas rochas no meio à correnteza
de um rio santo igual a São francisco de Assis
abençoando a terra boa
de homens ruinosos,
a cobra "mboa", no tupi dos tupis,
guaranis guapos, guaranás, ananás;
serpente constritora
que do tupi "mboa"
migrou para o português na palavra jibóia :
uma canoa com canoeiros à margem do rio santarrão(santarrão!)
e da economia marginal.

Quando eu ia ao consultório dele
na companhia de minha avó
ele sempre a tratava com desvelo
infinita paciência para com os seus choramingas de viúva
( Viúva de Sarepta!)
e quando ela emitia seus queixumes
sobre as dores que afligiam
todas as Marias das Dores,
suplicando por remédios
ele dizia : não é nada, Mariinha!"

(Qual o nome da rosa?!
- para mim este era o nome da rosa!...) 
Depois da consulta
quão aliviada ela parecia!
Saía aliviada da pena pesada 
que se impunha indevidamente.
Penosa carga,cruz lastimosa
de todos os Cristos que somos.

Outrossim, quando a moléstia era comigo,
olhava-me com uns olhos estranhos
de quem tinha caminhado ao meu lado
por toda uma vida antepassada
na estrada da genética
e conquanto aos ritos dos olhos
não acompanhassem o corpo
por causo do autodomínio
de um homem de cérebro gelado
e gestos contidos,
o olhar cumpria todos os ritos
de um zeloso e preocupado tio-avô
que, não obstante,
nem a palavra me dirigia,
embora me atendesse
antes de todos
que já estavam no consultório,
ainda que seu fosse o último a chegar
e o recinto estivesse cheio de pacientes.

Minha avó morava meio filete de sol
do consultório dele
mais perto dos pés descalços
do santo rio carmelita descalço
ande o profeta João
batizou muita gente
no tempo mítico
que é o pretérito
contado em fadas e duendes, elfos, sacis, lobisomens...
"muares" sem cabeça (mulas-sem-cabeça!).

Minha avó morava numa casa simples,
digna de atender à pobreza do santo de Assis,
que ali podia por embaixo a cabeça
com o chapéu de telha-vã.

Meu avô sempre marcava encontro com ela
na bela praça
que dava de olhos para o rio
cheio de amor com odor de peixes.
Até a água traz o cheiro do peixe em escamas
nas camadas do corpo-sereia.

Quando eles se encontravam
minha mãe, então com suas quinze primaveras,
estava presente.
Ele a tratava como filha que era e é
( verbo tem voz no presente,
mas guarda voz mnemônica
e imaginada para futuro sol).

A paixão do amor entre eles
é a mesma que emerge
em qualquer casal
preso à essa energia
que o corpo tem a despender
prodigalizando o melhor de si
na música que é a arte da vida
desde o soprar e puxar um oboé do vento
como instrumento de sopro
que dá o prazer de amar.
A arte é a felicidade física-química-elétrica
no corpo sadio
que pode se dar ao luxo do amor.
O amor é um esbanjamento de energia vital :
a maior riqueza,
a fortuna de ter vida plena a prodigalizar.

Quando meu avô morreu tragicamente
ele já havia acertado com minha avó
as bodas que teriam
se a morte não fizesse a travessia
pela metade do caminho
que não os separava
um Romeu e outra Julieta
que dormitavam na poética
escrita para eles, entre enamorados,
no sagrado livro do poeta santo.

Meu avô ainda era casado com outra,
mas minha avó não entrou no velório
como "a outra",
mas sim como esposa
separada pela morte
não do cônjuge,
mas do esponsais,
das bodas adventícias
marcadas para um tempo
que não existiu
ou deixou de existir com o finado corpo,
a finada energia do meu antepassado.

( O corpo é um acúmulo de energia,
uma armazém de vida,
que se consume rapidamente
quando  coração se desespera na corda,
dá corda na corda bamba,
bate desesperado para salvar a vida
e acaba por gastar toda a energia
nesta tentativa de sobrevida:
o organismo é uma fábrica de energia em produtos
e o depósito dessa energia em massa
a ser distribuído pela economia da vida).

 Os mortos estão vivos
- "in core"("in core, in core"!)
estão ativos no teatro mnemônico
e continuam com seu livre-arbítrio aberto,
ignorando os loucos polígrafos (polígrafos!)
que pensam que sabem pensar
porque sabem escrever com engenho e arte
à Camões, Luiz Vaz, "Os Lusíadas".

Não me lembra
a morte de meu tio-avô;
jamais tive notícia dessa morte,
senão num nome de avenida
em memória dele,
"in memoria Dei".
Mas se tem algo "in memoriam"
é porque ele morreu.

Não sei se ele era dos guelfos
ou dos gibelinos;
devia ter seu merlão gibelino(gibelino!)
nas suas fortificações
ou estar nas crônicas(crônicas!) da família guelfa,
mas nunca esteve em guerra :
só consigo, talvez.

Para mim meu tio-avô
continua vivo
com sua mulher e seu carro antiguíssimo
sua face serena, trigueira,
porque o que matou ele
foi o nome de rua,
mas não o nome da rosa
- da rosa que ele amava...
e ama!, porque é obra de Deus,
não obra do deus Cronos :
o amor é imperecível,
intangível, infungível,
sem fusível
que possa apagar a luz do sol
num céu solar ou lunar.

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domingo, 11 de novembro de 2012

LOURDES - etimologia


Mister (é) inventar a paz
ou descobrí-la lá onde brilha e canta :
descobrí-la no colibri, lá na brisa,
cobrí-la na aragem natural
que corre mundo
até onde vai o mundo
e chega ao fim-do-mundo
para o indivíduo duo,
- dual em dueto;
solista, solipsista
ou em coro angélico no cantochão,
a consonar com a paz
anagógica na figura da pomba cubista de Picasso,
tonante na caixa de ressonância do violão,
em bandos de banjos
à mão ( às macheias!) e nos dedos dos anjos,
anjos-dáctilos ...
que dedilham banjos anchos...
- por Júpiter...! Capitolino,
no monte com mote do deus
em tempo e templo Capitólio,
no teatro, anfiteatro, município
das minas gerais do pobre Aphonsus
a ouvir os responsos dos sinos
em ais nas catedrais drásticas
nas atitudes dos gárgulas em Notre-Dame...

( Ah! há a paz nos vegetais, deveras...
Aloé, Cássia! : "Aloe vera! ).

Mas mais: e muito mais e mas
para maior glória da paz
e "ad majorem Dei gloriam" ,
cujo acrônimo é AMDG
lema que frutifica em lima (laranja)
na santa Sociedade de Jesus,
sempre em companhia de Jesus
desde o basco santo Ignácio de Loyola :
paz por dentro e por fora do homem
tal qual no vitral exegético da catedral
gótica ilustrada, exegética,
em teologia lunar,
teogonia solar
e epifania de luz
de Jesus em agonia na cruz
e na luz que nada na via crucis,
"crucis" via do dia-a-dia
que nada adia
no medrar sem medo das três crucíferas
graças às três graças
e as três garças
originárias da munificência divina
e também, após o pó de Belém,
 em Canova esculpida...
- quase em vida na pedra deste outro Pigmalião!


( Oh! ò Vera,
aloé, Vera!
( "Aloe vera"),
a paz na mulher
é "vera" no latim
que late "Aloé vera"
quando nomeia a babosa
( "Aloe vera" ),
mas ama Vera, deveras,
porque a babosa é um bálsamo
e tem apenas relação plantar com a Cássia
( "Cinnamomum cassia"
ou "Cinnamomum aromaticum")
ou a acácia enfunada em flor :
a verdade do latim
e a mendacidade na mulher
em latitude latina
e atitude floral...)
Mister, ego,
ego meu, egocêntrico,
que haja preeminência da paz
ao longo e além da envergadura da asa da pomba
em dulcíssimo tatalar em voo
sobre a cabeça de Jesus recém-batizado por João
coroando com o lilás da trombeta de anjo
exuberante na glória matutina
prefigurando já na manhã sã, malsã,
um reino de amor
porquanto a paz é o mesmo que o amor
com outras nuances na palavra,
em outra acepção
e atitudes, gestos, atos humanos...:
a paz não cabe numa palavra,
numa locução verbal ou nominal,
nem em muitas frases,
nem tampouco nas orações dos livros longos e sagrados
com todos os tomos
que o mulos carregam nos lombos,
pois se assim fosse o fosso
o mar vermelho não daria passagem
sem profundo pesar do pélago
aos pés enxutos dos judeus errantes
que acorriam ao mar
que late a escarlate em policromia
mas não mia
nem tampouco mama
senão em italiano
belo idioma que chora e mama
na poesia de Tasso, passo a passo
com o calor do Vesúvio...
Se assim o fosso fosse
o Rubicão secaria ( transudaria?) os pés de César
antes da travessia e ante a travessura
que César faria
( Ou César fará?! ).

A natureza sabe e fabrica essa paz amorosa
ornada até no mel de flor de laranjeira
ou no ato do predador,
da besta atrás do alimento
e não de matar por puro ato gratuito ;
contudo, nós, humanos,
vê-la ( à paz) podemos
apenas pela vela a velar os olhos
com o véu das luzes diáfanas,
feéricas, com cores tamisadas
nos vitrais das catedrais góticas,
ou em trevas densas, pesarosas,
onde não podemos ver...
ou mesmo antes das luzes estivais e trevas espessas
no xadrez das barras do dia e da noite
a apascentar a alma com luminárias :
templo em tempo de lusco-fusco
ao sabor, a saber, amargo nas boninas,
bonitas em Anitas.

( A paz assente no belo
na beleza da alma e corpo são,
em plenilúnio de lua, sol e sal (mineral),
porquanto o corpo são produz a alma sã,
com a mente sã sumo e unguento aguento
e vice-versa enquanto o campeão, o vencedor prosa.
A mesma paz ausente
do bello gálico
porque paz não é pus ).

Quiçá juntando razão e paixão
façamos o amor brotar
nas vergônteas que brotam da paixão de Eros,
à erótica, no sensualismo do amor,
ou na erupção exuberante da paixão ágape.

( Havia a via crucis
com uma paz de pinha
na poesia inebriante, inebriada de Paul Verlaine
e do Paul dos Beatles,
besouros de ouros,
escaravelhos dos velhos hieróglifos,
insígnias, selos, cartuxos dos faraós do Egito
tais coleópteros).

Unindo amor e racionalidade
talvez possamos por,
enquanto ser alienado de nós,
o amor no mundo,
não apenas na alienação do mito,
mas como realização da práxis
- não de Marx,
nada de Marx
que sua utopia pia
fez na foz;
tampouco de romana pax
- não de Marx,
e sua entropia
que antevia aquilo que em "crucis via"
era do vozerio do profeta a via
dolorosa que havia
antes do ato em "persona"
de criar sua utopia
sem o "pathos" da criança Sofia,
que tem um pacto de amor com a paz.
 
( Paul , o grande paul,
amo o paul imenso,
profundo como o sono dos justos,
acertados em saúde;
o paul esparso em garça e saracura,
algo altas peraltas ...:
Pernaltas?!
Perna longa, perna-de-pau...
Perna de paul!)
Mister criar a paz ingente
nas gentes, urgente nos agentes,
ao invés de obnubilá-la
no lá lá lá nu do blá blá blá blau
a obnubilar a paz cá e lá.

( Cá já há a paz.
Caju lá e paz de Alá lá.
Cá...cá, lá o lá lá lá da paz
dita, maldita no maldito Modigliani
e no tio Sam, suntuoso,
ungulado na besta...: besteira!).

Paz no pacífico
oceano que ano a ano amo
sem recorrer a pacifismo
ou outra doutrina para embalar surfista em onda...:
a paz é a rainha de Nossa Senhora de Fátima!,
porém não de Lourdes,
que é minha mãe
- Maria de Lourdes
filha de Castro
e cônjuge de Gribel.
Gilson, meu pai,
meu filho
e meu espírito santo,
o consolador
que Jesus deixou
em sua imensa piedade....
e mansidão de rio doce
onde mana maná de leite e mel,
não no leito,
mas no leite que emana da fonte de Lourdes...

 
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